Ata-me, canção
Rima que o peito teceu
Estanca, espanca meu "eu"
O dom de amar é sofrer
Breve aurora que
Resvala na escuridão
Precipitando na dor
Da solidão
Quando eu me lançar
Sob o teu olhar
E tudo mais se calar
Quando a poesia
Clamar por ti
Não fuja jamais de mim
O amor abriga e fere
O tempo é cicatriz
O amor nasce nos olhos
De quem é feliz
O amor abriga e fere
O tempo é cicatriz
O amor dorme nos olhos
De quem é infeliz
Há tempos não posto nada por aqui. Os motivos para isso são vários. Achei então, por bem, voltar à ativa com um post explicativo. Isso mesmo. Um posto em que eu explico minha ausência. Não que muitas pessoas tenham-a percebido. Acho mais provável que minha falta não tenha ocorrido a ninguém. Mesmo assim explicarei essa minha distância da Terra do Nunca.
A vida nada mais é do que uma longa estrada. Na qual somos colocados ainda muito pequenos, quando não sabemos nem ao menos como agir. E ao longo dela somos forçados a fazer escolhas, algumas mais simples outras mais difíceis, mas todas de fundamental importância para o sucesso de uma coisa que chamamos de FUTURO.
Foi uma destas escolhas que me afastou daqui. Decidi há algum tempo, quando ainda bem pequena que queria ser médica. Pois bem, trajetória nada fácil que exige imenso esforço e dedicação. E foi por isso que ao longo desse ano abri mão de inúmeros prazeres e distrações para correr atrás do meu maior sonho : a Medicina.
Entretanto, tamanho esforço não foi uficiente: não fui aprovada no vestibular. Triste, claro. Mas não derrotada, há momentos na vida em que percebemos que os percalços são uma chance e não um castigo. Pois com eles reconhecemos nossas falhas e encontramos forças onde não pensávamos que existissem.
Amandex
De volta à Terra do Nunca
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