quinta-feira, 4 de junho de 2009

Efemeridade


Pode ser simplesmente saudade
Poder ser só uma dor na alma
Pode ser que não passe de amor.
Mas espere aí...
Tudo isso não é pouco
O problema é que a saudade mata
A dor aflige
E o amor... Ah o amor...
Torna tudo um tanto mais difícil
Nos Transforma em tolos
E nós da a certeza de que a vida é
Coisa mesmo muito passageira
Não temos muito tempo
E o pouco que temos não é suficiente
Para fazer tudo o que sonhamos
Por isso vivemos correndo contra o tempo
E mesmo assim, na maioria das vezes
Chegamos atrasados e perdemos
O que mais desejamos
Aí deixamos passar ele
O amor que poucas vezes aparece
Raramente se deixa ser visto
E nunca, jamais, volta atrás
Ele passa
Passa depressa
Nos toca como um sopro
Como um beijo morno, daqueles que nunca se esquece
Mas que por mais que não se queira
Deixa somente a lembrança
Como em sonho de criança.


Amandex

terça-feira, 2 de junho de 2009

A Ordem Natural das Coisas

Quando o sol já corre a se esconder
E a noite já se faz sentir
Aparecem os velhos temores
Coração precisa resistir
Não se mata a sede de viver
O futuro nunca vai ter fim
Nem que seja o sonho dos poetas
Tudo aquilo que restou pra mim
E que me conduz
De repente vem uma canção qualquer
E logo nos Seduz
E a verdade que ninguém podia ver
Surge a olhos nus
Mas nem tudo é como agente quer
Esse mundo não foi feito assim
Desprezamos todos os valores
Nem sabemos mais o que é ruim
Então siga logo quem souber
O caminho para ser feliz
É viagem pra quem não tem pressa
O destino de quem sempre quis
Ter alguma luz
De repente vem uma canção qualquer
E logo nos conduz
E a verdade que ninguém podia ver
Surge a olhos nus
Com a ordem natural das coisas
Pelo menos aprendi
Foi a ordem natural das coisasque me trouxe até aqui

Rodrigo sater